O Hospital Cirurgia rebateu a denúncia do ex-senador por Sergipe, o médico Eduardo Amorim (PSDB), de que a unidade hospitalar teria perdido a doação de um tomógrafo de 64 canais, feito pelo banco Itaú, “por falha nas informações passadas ao Ministério da Saúde”. Em nota enviada ao Ajunews, nesta quarta-feira (10), o hospital afirma que foi surpreendido com a sua exclusão do processo seletivo para recebimento do aparelho e com o cancelamento do envio do mesmo.

Ainda segundo as informações passadas, o Cirurgia participou de uma seleção organizada pelo Ministério da Saúde, no segundo semestre de 2020, para o recebimento do tomógrafo Siemens, estando apto, juntamente com outros 30 unidades, a recebê-lo.

A nota afirma, inclusive, que houve a visita de um técnico da empresa fabricante para adequação do espaço físico do Cirurgia para comportar a instalação do equipamento de tomografia. Foi ao fim da reforma que a notícia que estava fora do processo seletivo e que não receberia mais o aparelho chegou ao hospital.

O Cirurgia ainda aponta que tentou resolver a situação por vias administrativas por meio do Ministério da Saúde, mas sem sucesso. Agora a unidade hospitalar afirma que tomará providências judiciais para o caso.

As declarações de Amorim foram feitas na segunda-feira (8), em entrevista à Rio Fm, onde chegou a apelar à bancada sergipana no Congresso para reverter a situação do não envio do tomógrafo à Sergipe. “Não estou falando em nome da direção do Cirurgia, apenas fazendo um desabafo enquanto profissional da saúde contra essa situação revoltante”, disse o ex-senador.
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