Saúde


Nenhum bairro de Aracaju apresenta risco de epidemia pelo Aedes aegypti, diz SMS


Publicado 17 de março de 2021 às 13:26     Por Fernanda Sales     Foto Divulgação / Secretaria Municipal de Saúde

Nenhum dos bairros de Aracaju apresentou risco de epidemia pelo Aedes aegypti, de acordo com o segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2021, realizado entre 1º e 5 de março pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), e divulgado nesta terça-feira, (16), pela Prefeitura de Aracaju. O índice de infestação geral do município é de 1,1%.

Segundo a pasta, o valor é considerado como médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias, e mantém a capital na mesma classificação, quando comparado com o LIRAa de janeiro, que registrou 1,0%. Quando comparando com o LIRAa de março do ano passado, o índice registra queda de 1,6 para 1,1.

Dos 43 bairros de Aracaju, 24 (55,8%) foram classificados em baixo risco (satisfatório), 19 (44,2%) estão em médio risco (alerta) e nenhum bairro com a classificação de risco de epidemias.

No total, 18 bairros registraram queda no valor do índice de infestação predial, quando comparado com o levantamento anterior feito em janeiro. Cinco desses bairros apontaram queda de até um ponto percentual são eles: 18 do Forte, que em janeiro registrou 2,4, passando para 1,4; Aeroporto, caiu de 1,7 para 0,7; Cidade Nova, que passou de 2,4 para 1,4; São José, que registrou queda de 2,2 para 0,8; e Suíssa, que caiu de 2,0 para 0,6.

A SMS informou que nas localidades onde foram registradas maior queda, foram as localidades onde as equipes intensificaram os trabalhos nas últimas semanas.

Principais criadouros
O criadouro mais importante continua sendo os depósitos de água, como lavanderias e reservatórios, que representam 84,1% dos locais onde foram encontrados focos. Já os depósitos domiciliares, a exemplo de vasos e pratos de plantas e ralos, continuam sendo o segundo maior criadouro, mas comparando com o LIRAa anterior, nota-se uma queda de 32% de focos nesses locais.

Também houve uma queda de 15,62% dos focos encontrados em entulhos e resíduos sólidos. Além disso, não foram encontrados focos em terrenos baldios. “Essa ausência de focos do mosquito em terrenos baldios só reforça o êxito no trabalho das equipes. Entretanto, para que esse índice se mantenha zerado, a colaboração da população, realizando o descarte correto do lixo, é essencial”, salientou o gerente.

Ações de combate
O Programa Municipal de Combate ao Aedes aegypti atua executando estratégias de enfrentamento e combate ao mosquito. Mesmo com a pandemia, as ações seguem acontecendo e, em 2021, entre os meses de janeiro e fevereiro, foram realizados sete mutirões, em parceria com a Emsurb e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Também nesse mesmo período, e em parceria com a Emsurb, foram coletados 8.300 pneus.

Foram visitados 118.710 imóveis, e realizadas 1.221 inspeções em pontos estratégicos. O bloqueio de transmissão (fumacê costal) nas áreas com casos notificados contemplaram 28 bairros da capital, totalizando 413 quarteirões tratados, alcançando um total de 22.823 imóveis.

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