Em 23 de novembro de 2023, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) divulgou que foram registradas 184 mortes por COVID-19 na última semana epidemiológica (12 a 18 de novembro), juntamente com 24.496 novos casos durante o mesmo período.

Desde o início da pandemia em 2020, o Brasil totaliza 707.470 mortes relacionadas à doença, com um total de 38.048.773 diagnósticos confirmados de COVID-19.

Sob a administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ministério da Saúde interrompeu a publicação diária do boletim, passando a divulgar os dados semanalmente, em semanas epidemiológicas, a partir de fevereiro de 2023. Essa mudança visa otimizar o trabalho das equipes de vigilância nas unidades da Federação.

A última semana contabilizada (até 18 de novembro) foi a 19ª com o menor número de mortes desde o início da pandemia. A última onda significativa ocorreu em fevereiro de 2022, com um pico de casos e mortes que ultrapassou 6.000 na semana.

A taxa de testes positivos para COVID-19 no Brasil diminuiu na segunda quinzena de outubro após três meses de aumento.

Em termos proporcionais, o Brasil registra 3.483 mortes por milhão de habitantes. O Rio de Janeiro apresenta a pior situação entre as unidades da Federação, com 4.837 vítimas por milhão.

No ranking mundial de mortes proporcionais, o Brasil ocupa a 17ª posição, liderado pelo Peru (6.512 mortes por milhão), seguido por Bulgária, Bósnia e Herzegovina, e Hungria.

Os Estados Unidos lideram em número absoluto de mortes, totalizando 1.138.309 desde fevereiro de 2020, de acordo com dados do Our World in Data.

É importante observar que o ranking de mortes proporcionais deve ser interpretado com cautela devido à subnotificação, com evidências de subestimação significativa das mortes pela COVID-19 em vários países, como destacado por um estudo publicado na revista Lancet em 2022. A Índia, por exemplo, é conhecida por sua subnotificação, estimando-se mais de 4 milhões de mortes, enquanto o dado oficial é de 533.295. Outros países, como China, Indonésia, Rússia e muitos da África, também enfrentam desafios na confiabilidade dos dados.