Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deflagraram, nesta terça-feira (1º), uma greve por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Condutores de Ambulância de Sergipe (Sindconam), o objetivo da mobilização é cobrar a recomposição inflacionária da categoria que está há quase uma década sem a correção do salário frente à inflação.

“Colocamos em prática nesta terça a greve que ficou acordada com a categoria em assembleia realizada no mês passado. Queremos que os trabalhadores sejam ouvidos e que os nosso direitos sejam respeitados”, frisou o presidente do Sindicato, Robério Batista.

Robério destacou ainda que, apesar do ato grevista, as Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) móveis continuarão trabalhando com 100% da frota e não participará da paralisação das atividades. “Até o momento só está paralisado pouco mais de 30% das ambulâncias do suporte básico. Por lei, nós poderíamos paralisar até 70%. Mas sempre não agimos assim justamente para não prejudicar muito a população”, explicou.

O presidente do Sindicato espera que a greve chame atenção das autoridades para que um acordo possa ser costurado em breve. “O diálogo tem sido muito difícil. Mas queremos garantir aquilo que é nosso direto constitucional”, destaca. Segundo ele, 30% da categoria paralisou as atividades, mas esse quantitativo pode aumentar. Ao todo, são aproximadamente 305 profissionais em Sergipe.

Ao AjuNews, o governo do Estado informou que está concluindo a elaboração de um projeto de lei que trata de questões dos servidores públicos estaduais para enviar à Assembleia Legislativa ainda em fevereiro.

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