A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Aracaju rebateu as denúncias feitas pela vereadora Sheyla Galba (Cidadania) referente ao atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) Adel Nunes, no bairro América, Zona Oeste da capital, nesta terça-feira (12). De acordo com as reclamações informadas pela parlamentar, faltam medicamentos básicos na unidade como Omeprazol e Bezetacil. Além disso, os usuários informaram que não conseguem agendar consultas com ginecologista, dentista e pediatra.

Em nota enviada ao AjuNews, a pasta afirmou que “lamenta a postura política da vereadora Sheyla Galba, que publicou acusações sem buscar minimamente informações sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde na Capital”.

Sobre a questão dos servidores, a SMS informou que na unidade de saúde há quatro Equipes de Saúde da Família (ESFs) completas e uma equipe de Saúde Bucal para atender 16.024 usuários cadastrados daquela região.

“A SMS elucida que o modelo proposto do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, não prevê financiamento de profissionais especializados nas Equipes de Saúde da Família. Portanto, quaisquer outras especialidades são reguladas para unidades de referência, como nos casos da pediatria, ginecologia e odontologia pediátrica, que são reguladas para as UBS de referência, o Centro de Acolhimento e Atenção à Saúde da Mulher (CAASM) e o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), respectivamente”, explicou a pasta.

O Município reforçou que os encaminhamentos para tais especialidades somente são realizados pelos profissionais médicos clínicos, que compõem as ESFs, detectarem a necessidade de avaliações mais especializadas. No mais, todos os médicos clínicos estão aptos a fazer os primeiros atendimentos nas UBSs.

De acordo com os dados da SMS, de janeiro até hoje, somente a rede de atenção básica já realizou 246.703 atendimentos, sendo 5.160 apenas na UBS Adel Nunes. Dos atendimentos gerais, 4.122 foram com médicos pediatras nas UBSs de referência.

Sobre a falta do medicamento omeprazol, a SMS informou que a empresa fornecedora do insumo ao município de Aracaju solicitou um prazo para regularização do abastecimento em até 12 dias, alegando problemas logísticos ocasionados pela pandemia. “A SMS informa ainda que todos os trâmites burocráticos para o recebimento do remédio já foram realizados, incluindo notificação da empresa e emissão da nota de empenho”, disse em nota.

Ainda na oportunidade, a pasta comentou sobre a marcação de exame de tomografia da cabeça. Conforme a SMS, não há filas para este procedimento na regulação do município.

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