Saúde
‘Todo pessoal da área da saúde tem enfrentado com bravura os desafios da pandemia’, afirma Maria do Carmo ao apoiar PL que prevê piso salarial da categoria
A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) afirmou que apoia o Projeto de Lei (PL) 2564/2020, que estabelece piso salarial e carga horária de trabalho para enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras. “Não poderia deixar de me pronunciar por essa categoria tão importante, que responde por mais de 60% de todo pessoal da área da saúde e que tem enfrentado com bravura e sacrifícios os imensos desafios dessa pandemia”, afirmou. O PL, de autoria do senador Fabiano Comparato (Rede-ES), deverá estar na pauta de votação nesta semana no Senado Federal.
O texto prevê para os enfermeiros piso com valor referente a sete salários mínimos, cabendo pelo menos 70% desse valor de referência para os técnicos de enfermagem e 50% para auxiliares e parteiras, compreendida uma jornada de 30 horas semanais. “Nada mais justo que esses profissionais recebam condignamente com a responsabilidade de suas profissões”, ressaltou. A parlamentar ainda destacou que essa é uma categoria predominantemente formada por mulheres, o que reforça ainda mais nossa solidariedade e apreço.
Levantamentos do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), porém, indicam que os dados do Ministério Saúde podem estar subnotificados. Eles apontam a morte de 551 médicos e 646 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Ou seja: uma morte a cada sete horas e meia.
A pasta estima de que existam no país 6.649.307 trabalhadores que atuem no segmento da saúde. A taxa de infecção desses profissionais é de 7,3%, contra 5% da população em geral. Entretanto, a taxa de letalidade (quantidade de pessoas que morrem em relação à quantidade de casos confirmados da doença) é menor.
Enquanto na população em geral esse índice ficam em 2,4%, entre os profissionais da saúde ele fica em 0,1%, se consideradosos dados do ministério, ou 0,3%, segundo os conselhos de classe.
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