Saúde


‘Todo pessoal da área da saúde tem enfrentado com bravura os desafios da pandemia’, afirma Maria do Carmo ao apoiar PL que prevê piso salarial da categoria


Publicado 26 de abril de 2021 às 07:23     Por Peu Moraes     Foto Geraldo Magela / Agência Senado

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) afirmou que apoia o Projeto de Lei (PL) 2564/2020, que estabelece piso salarial e carga horária de trabalho para enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras. “Não poderia deixar de me pronunciar por essa categoria tão importante, que responde por mais de 60% de todo pessoal da área da saúde e que tem enfrentado com bravura e sacrifícios os imensos desafios dessa pandemia”, afirmou. O PL, de autoria do senador Fabiano Comparato (Rede-ES), deverá estar na pauta de votação nesta semana no Senado Federal.

O texto prevê para os enfermeiros piso com valor referente a sete salários mínimos, cabendo pelo menos 70% desse valor de referência para os técnicos de enfermagem e 50% para auxiliares e parteiras, compreendida uma jornada de 30 horas semanais. “Nada mais justo que esses profissionais recebam condignamente com a responsabilidade de suas profissões”, ressaltou. A parlamentar ainda destacou que essa é uma categoria predominantemente formada por mulheres, o que reforça ainda mais nossa solidariedade e apreço.

Levantamentos do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), porém, indicam que os dados do Ministério Saúde podem estar subnotificados. Eles apontam a morte de 551 médicos e 646 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Ou seja: uma morte a cada sete horas e meia.

A pasta estima de que existam no país 6.649.307 trabalhadores que atuem no segmento da saúde. A taxa de infecção desses profissionais é de 7,3%, contra 5% da população em geral. Entretanto, a taxa de letalidade (quantidade de pessoas que morrem em relação à quantidade de casos confirmados da doença) é menor.

Enquanto na população em geral esse índice ficam em 2,4%, entre os profissionais da saúde ele fica em 0,1%, se consideradosos dados do ministério, ou 0,3%, segundo os conselhos de classe.

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