Polícia
Indícios concretos da PF apontam ligação de Diego Costa com suposto esquema ilegal de apostas
A Polícia Federal encontrou indícios concretos que apontam ligação do jogador sergipano Diego Costa, do Atlético-MG, com o suposto esquema ilegal envolvendo uma empresa de apostas esportivas, em Sergipe. Segundo o inquérito, o elo se dá pelo cunhado do atleta e a irmã de um gerenciador apontado como chefe da operação. A informação foi divulgada pela Folha de São Paulo, neste sábado (2).
Na última quinta-feira (30), a PF deflagrou a segunda fase da Operação Distração, em que o foco é a empresa Esportenet, com sede em Aracaju. O inquérito investiga a prática de “exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa”.
A ação cumpriu mandados de busca e apreensão em sete mandados de busca em cinco cidades, inclusive uma casa do atleta em Lagarto, no Centro Sul Sergipano, sua cidade natal. Os outros locais são: Itabaiana, Simão Dias, Salvador e São Paulo.
A investigação ainda busca exatamente qual é o papel de Diego Costa no esquema. Porém, segundo os registros da Fazenda, a Esportenet é composta por três sócios, que inclui Reinan Nascimento, cunhado de Diego Costa, e o administrador José Aparecido, conhecido como Cidão, irmão da sócia do jogador, Jusilene, em uma ótica com sede justamente em Itabaiana.
De acordo com os registros oficiais, a função da Esportenet seria de “portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet”. No entanto, seu site opera jogos de apostas e, em Sergipe, as atividades têm ligação também com o jogo do bicho.
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