Mais 16 corpos foram localizados pelo Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro na cidade de Petrópolis, nesta quinta-feira (17). Com a atualização, subiu para 120 o número de vítimas fatais causadas pelas chuvas que alagaram o município fluminense. Na última terça-feira (15), um forte temporal caiu sobre a região e provocou deslizamentos e enchentes em vários pontos.

Ruas do centro histórico precisaram ser interditadas devido a alagamentos ocorridos após mais um temporal na noite desta quinta (17). Sirenes tocaram em alguns locais e pessoas tiveram que sair de suas casas em locais como a Quitandinha. Na comunidade 24 de Maio, novo deslizamento foi registrado.

De acordo com a Defesa Civil municipal de Petrópolis, núcleos de chuva de fraca a moderada se deslocam nesta sexta (18) em direção à cidade. O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), deve sobrevoar o município durante esta manhã. Em seguida, deve participar de reunião de trabalho com autoridades locais para definir medidas emergenciais.

Histórico de tragédias
A história da Região Serrana é marcada por episódios marcantes de tragédias envolvendo temporais. Em 1988, após dias ininterruptos de chuva, 134 pessoas morreram em deslizamentos de terra, desabamentos ou levadas pelas águas da enchente em Petrópolis. Centenas de moradores ficaram desabrigados.

Já em 2011, chuvas torrenciais que causaram enchentes e deslizamentos de terra que tiraram a vida de 918 pessoas. Além disso, 30 mil moradores ficaram desalojados. No episódio, que é considerado um dos maiores desastres socioambientais do país, o impacto foi maior nas cidades de Nova Friburgo e Teresópolis, mas Petrópolis também foi bastante castigada.

*Com informações da Agência Brasil

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