A Associação Sergipana do Ministério Público (ASMP) se manifestou, nesta quinta-feira (11), após a absolvição do então acusado, Anderson Santos Souza, da autoria da morte do delegado Ademir da Silva Melo Júnior. O documento também é uma resposta às falas da defesa do réu insinuando uma suposta participação da viúva de Ademir, a promotora de Justiça Caroline Leão.

Segundo a nota, assinada pela presidente em exercício, Cecília Nogueira Guimarães Barreto, e enviada ao Ajunews, o advogado de Anderson, Josefhe Barreto teria dito que ‘a sentença absolutória incomoda a quem mandou fazer e a quem estava no plenário, a viúva’. A associação expressa ‘irrestrito apoio a Promotora de Justiça Caroline Leão, que se vê pública e injustamente acusada de participação em crime que vitimou seu cônjuge, sem respaldo em nenhuma imputação formal ou prova produzida no curso do processo’.

Além disso, a ASMP repudia os ‘graves e injustos ataques’ à honra e à imagem de Leão e que é ‘descabido’ qualquer ataque ao princípio constitucional da inocência e respeito a honra alheias, principalmente pela viúva sequer configurar como ré no processo.

A associação ainda afirma que está a disposição de Caroline para a adoção de medidas reparatórias necessárias.

O caso
Ademir foi morto a tiros, em julho de 2016, por um homem que estava em uma moto, enquanto passeava com o cachorro, nas imediações da sua residência, na Zona Sul de Aracaju. O julgamento no Fórum Gumercindo Bessa, na capital sergipana, teve início na segunda (8) e foi encerrado nesta quarta (10). O júri popular julgou Anderson inocente da autoria do crime.

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