Justiça
Cármen Lúcia proíbe Bolsonaro de veicular propaganda que diz que Lula defende aborto
A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, determinou neste sábado (15), que a campanha de Jair Bolsonaro (PL) remova o vídeo que acusa o candidato à presidência da República, Luíz Inácio Lula da Silva (PT) de incentivar o aborto.
A propaganda foi veiculada nesta sexta-feira (14), na peça, a locutora afirma que Lula “quer mudar a lei e incentivar a mãe a matar o próprio filho no seu próprio ventre”.
Conforme a decisão da ministra, a propaganda apresenta um conteúdo produzido para desinformar e manchar a honra do candidato petista.
“A propaganda eleitoral gratuita veiculada e sobre a qual se questiona no presente caso apresenta conteúdo produzido para desinformar e tisnar a honra do candidato da coligação representante, constituindo propaganda eleitoral negativa, inaceita no sistema jurídico vigente. A passagem ‘Mas Lula quer mudar a lei e incentivar a mãe a matar o próprio filho no seu próprio ventre’ contém conteúdo falso e distorção de fatos”, escreveu Cármen Lúcia.
Ainda na publicidade, a campanha de Bolsonaro usa trechos de falas de Lula em que o ex-presidente afirma que não queria ter um filho.
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