Por meio de nota à imprensa, a defesa do radialista George Magalhães considera equivocada a sentença do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE). Segundo os advogados, as provas teriam sidos distorcidas no curso do processo e as quais serão exploradas de uma forma melhor nas instâncias superiores. O radialista foi condenado em primeira instância, a nove anos e seis meses de prisão em regime fechado, nesta terça-feira (24), pelos crimes de estupro e agressão contra uma mulher de 42 anos. O crime ocorreu em 2018.

A nota afirma que o radialista vai recorrer da sentença assim que haja normalização dos trabalhos no Tribunal. Para defesa, o comunicador deve ser considerado presumidamente inocente conforme o novo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que torna o réu condenado somente após o trânsito em julgado da decisão condenatória. Os advogados ainda estranham a divulgação da sentença antes da publicação no Diário de Justiça Eletrônico e afirmaram que vão pedir investigação para descobrir o responsável pelo “vazamento da sentença”.

O radialista ficou na Cadeia Pública Tabelião Filadelfo Luiz da Costa, conhecida como Cadeião, em Estância, até novembro daquele ano, após conseguir habeas corpus e segue trabalhando normalmente na rádio FanFM de Carmópolis.

Leia mais:
Radialista de Sergipe é condenado a mais de nove anos de prisão por estupro e agressão