Saúde
Mudanças nos ministérios da Saúde e Educação já custaram mais de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos
Desde o início do governo Jair Bolsonaro (sem partido), já são seis ministros entre os ministérios da Educação e da Saúde. E as constantes trocas geraram custos aos cofres públicos. Dados da Lei de Acesso à Informação (LAI) publicados pelo portal Metrópoles mostram que as mudanças nos ministérios custaram mais de R$ 1,2 milhão apenas para cobrir os deslocamentos dos membros, chamado de “auxílio-mudança”.
Na Saúde, o atual interino Eduardo Pazuello assumiu após as saídas de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Já na pasta da Educação, começou com Ricardo Vélez Rodríguez, depois passou para Abraham Weintraub e agora o titular é Milton Ribeiro.
Entre todos esses nomes, de acordo com o Metrópoles, foram 34 ajudas de custo nas chegadas e saídas de 45 comissionados. Nem todos, entretanto, pediram o auxílio. No caso da Saúde, apenas dez de 21 pessoas, sendo nenhum ministro. Mas alguns receberam tal valor duas vezes, como o ex-secretário de Atenção Primária à Saúde, Herno Harzheim, que embolsou R$ 89.013,81.
O gasto acabou sendo maior com o Ministério da Educação. As mudanças de 24 nomeados custaram R$ 965 mil. Destes, R$ 30 mil foram para o ex-ministro Abraham Weintraub quando este assumiu. Seu antecessor, Ricardo Vélez Rodríguez, recebeu mais de R$ 120 mil. Ao total, entre todas as pastas, o gasto foi de R$ 1.268.774,48.
Como lembra o portal, qualquer servidor nomeado para os cargos de ministro de Estado, de titular de órgãos essenciais da Presidência da República, de Natureza Especial e do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS), tem o direito de optar pelo benefício quando passar ao exercício em nova sede.
Este valor será equivalente a uma remuneração do servidor, caso tenha até um dependente; a duas remunerações caso tenha até dois dependentes; e a três remunerações caso tenha três ou mais dependentes.
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