Educação
Professores estaduais aprovam indicativo de greve sanitária caso escolas não tenham condições de retorno
Os professores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) aprovaram na última quarta-feira (21) um indicativo de greve sanitária a partir do dia 17 de novembro. A decisão se deu após o decreto do Governo de Sergipe, que apontou o retorno das aulas presenciais do terceiro ano do ensino médio, ensino profissionalizante e Educação para Jovens e Adultos para o mesmo dia 17.
Segundo o magistério, não é possível ter o retorno das aulas se a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) não garantir as condições básicas de segurança para todos. “O calendário letivo se reorganiza, há possibilidade de se fazer outro Enem ou terminar os cursos, mas a vida perdida não é reposta”, afirmou a presidente do Sintese, Ivonete Cruz.
Segundo o vice-presidente do Sintese, Roberto Silva dos Santos, os professores também pedem que o governo divulgue os protocolos de segurança para a sociedade: “É fundamental que os professores e professoras além de toda a população sergipana conheçam o protocolo, até mesmo para cobrar as medidas necessárias”.
No mesmo dia, foi aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) indicação do deputado estadual Iran Barbosa (PT), que solicita a presença do secretário de Estado da Educação, Josué Modesto dos Passos Subrinho, para dar explicações sobre o retorno. A audiência ainda terá data agendada.
“O comparecimento do secretário de Educação, diante de todas as medidas que estão sendo anunciadas e tomadas para a retomada das aulas presenciais, é fundamental para que saibamos de como isso se dará sem colocar em risco a vida de estudantes, professores, funcionários e suas famílias”, explicou Iran.
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