Justiça


Tribunal do Júri condena homem que matou mulher em seresta a 26 anos de prisão em Aracaju


Publicado 04 de novembro de 2020 às 11:59     Por Redação AjuNews     Foto Divulgação / Polícia Civil

O Segundo Tribunal do Júri da Comarca de Aracaju condenou Leone Santos Costa a 26 anos e quatro meses de prisão, nesta quarta-feira (4), por matar Brena Sthefanie Santos Melo em uma seresta, no Bar Espetinho Central, localizado nas imediações do Mercado Central, em Aracaju, em agosto de 2017. A pena será cumprida em regime fechado. O julgamento foi conduzido pelo juiz Ícaro Tavares Cardoso de Oliveira Bezerra.

Na ocasião, o Ministério Público de Sergipe (MP-SE), por meio do promotor de Justiça Flaviano Almeida Santos, sustentou a “tese de homicídio privilegiado, com a atenuante da confissão, e de negativa de autoria em relação às tentativas de homicídio”.

Quando foi preso, Leone afirmou ter recebido R$ 700 e três pedras de crack para matar a jovem. No dia do crime, ele ainda atirou contra dois seguranças da festa onde a vítima estava e acabou preso em flagrante. Ele contou à polícia que recebeu o dinheiro de um traficante na festa para executar a mulher.

O promotor Flaviano Almeida também apresentou aos jurados sentença da Justiça baiana que descreve Leone como “traficante de altíssima periculosidade e líder de uma facção em Feira de Santana, no estado baiano, responsável por vários crimes”.

Na época do crime, em entrevista à imprensa, o delegado Gustavo Coutinho, responsável pela Delegacia de Homicídios de Feira de Santana (DH), na Bahia, disse que Leone é considerado o traficante mais perigoso do município baiano, suspeito de matar 48 pessoas.

“Somente no mês de julho ele é suspeito de matar quatro pessoas. Aqui na delegacia são 20 inquéritos de homicídios contra Leone. Antes de completar maior idade ele foi responsável pela morte de seis pessoas”, disse na ocasião.

Segundo o delegado, a função de Leone no grupo é de executar inimigos e rivais. “Ele é o matador da facção. Leone é uma pessoa muito perigosa, tem uma média de dois homicídios por mês”, alertou a autoridade policial.



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