Esporte
Maradona não consumiu drogas dias antes da sua morte, aponta autópsia
A autópsia realizada no corpo de Diego Maradona revelou que o ídolo argentino não consumiu drogas ou álcool dias antes da sua morte, segundo informações divulgadas pela Procuradoria-Geral de San Isidro, nesta quarta-feira (23). No entanto, o relatório indicou que ele sofria problemas cardíacos, renais, hepáticos e pulmonares. A informação é da Reuters.
A autópsia sobre amostras de sangue e urina de Maradona, que morreu aos 60 anos no final de novembro, foi realizada pela Polícia Científica de Buenos Aires e entregue na terça-feira (22) aos procuradores que investigam a causa da morte do ex-jogador.
“Na data em questão foram recebidas as diligências vinculadas aos estudos complementares [toxicológico, histopatológico], cuja conclusão ratifica as conclusões do informe de autópsia recebido oportunamente”, disse a Procuradoria em comunicado.
Segundo a Reuters, no relatório químico foi indicado a existência de sete psicofármacos e medicamentos para tratar depressão, ansiedade e alguns vícios, mas “não foi encontrada a presença de drogas de abuso”.
Já na primeira autópsia realizada há um mês indicou que Maradona morreu por causa de um “edema agudo do pulmão secundário a uma insuficiência cardíaca crônica que se agravou, com uma miocardiopatia dilatada”.
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