O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou tweets da conta oficial da presidência do país, a @POTUS, após ter sua conta pessoal permanentemente banida do Twitter. As mensagens, porém, foram logo depois deletadas pela própria rede social.

“Como dissemos, usar outra conta para tentar escapar de uma suspensão é contra nossas regras. Tomamos medidas para garantir isso em relação aos tweets recentes da conta @POTUS. Para contas governamentais, como @POTUS e @WhiteHouse, não suspenderemos essas contas permanentemente, mas tomaremos medidas para limitar seu uso”, informou o Twitter à rede de TV CNN.

Nas mensagens deletadas, Trump falava sobre migração para plataformas alternativas e criticava a ação do Twitter em banir sua conta. Ele afirmou: “Estamos negociando com vários outros sites e teremos um grande anúncio em breve. Enquanto também olhamos para as possibilidades de construir nossa própria plataforma em um futuro próximo. Não seremos silenciados”.

A suspensão permanente da conta de Donald Trump no Twitter se deu após postagens referentes à invasão de seus apoiadores ao Capitólio, prédio onde funciona o Congresso dos EUA em Washington. Ele também já foi banido de Facebook e Instagram por ter acusado fraudes sem provas nas eleições do país.

Além disso, segundo a rede de TV NBC News, o Google ainda suspendeu a plataforma Parler, até que ela “adote moderação de conteúdo”. A Parler é uma rede social considerada o “Twitter dos conservadores”, onde políticos e apoiadores da extrema direita possuem contas. É o caso do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido).

Toda a polêmica se deu após, na última quarta-feira (6), Donald Trump incitar em discursos e via Twitter seus apoiadores a pressionarem o Congresso a não certificarem a vitória de Joe Biden nas eleições do país. A cerimônia aconteceria naquele dia, mas foi transferida para o dia seguinte após uma grande confusão provocada por apoiadores do presidente, que tentaram invadir o Capitólio. Quatro pessoas morreram.

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