Saúde
Em tom crítico, Fábio Mitidieri afirma que CPI Covid-19 virou ‘CPI da lacração’
Deputado federal Fábio Mitidieri (PSD) afirmou que o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura supostas irregularidades cometidas pelos governos federal, estaduais e municipais no combate e enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (covid-19) no Brasil, virou CPI da Cloroquina, CPI da lacração. De acordo com o Ministério da Saúde já matou mais de 453 mil brasileiros nos últimos 15 meses.
“CPI da COVID, virou CPI da Cloroquina, CPI da lacração… até aqui, perde-se uma grande oportunidade de investigar possíveis desvios de recursos, improbidade, crime de responsabilidade… Vamos torcer que mude-se a forma pra não prejudicar o conteúdo”, disse em suas redes sociais, nesta segunda-feira (25).
No começo de maio, uma pesquisa realizada pela revista Exame em parceria com o Instituto Ideia ouvindo 1.230 homens e mulheres das cinco regiões do Brasil, com idade igual ou superior a 16 anos, apontou que praticamente seis em cada dez brasileiros apoiam a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada no Senado.
De acordo com pesquisa, 59% das pessoas responderam ser a favor da chamada CPI da Covid contra apenas 7% contra. Outros 34% não aprovam nem desaprovam. O levantamento mostra, ainda, estabilidade na avaliação da gestão do presidente Jair Bolsonaro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Nesta terça-feira (26), os senadores da CPI aprovaram a convocação de nove governadores e do ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, para prestarem explicações sobre suspeitas de desvio de recursos destinados ao combate do novo coronavírus (covid-19) em estados e capitais.
São eles: Hélder Barbalho (PA-MDB), filho do suplente na comissão, o senador Jarde Barbalho (MDB), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Mauro Carlesse (PSL-TO), Carlos Moisés (PSL-SC); Antônio Garcia (PSL-RR), Coronel Marcos Rocha (PSL-RO) e Waldez Góes (PDT-AP) e Wellington Dias (PT-PI), que também é presidente do Consórcio Nordeste, e a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reineh (PSL), além de Witzel.
Também foram convocados à depor Arthur Weintraub , ex-assessor da Presidência da República; Filipe Martins, assessor da Presidência da República; o empresário Carlos Wizard; Markinhos Show, publicitário e braço-direito de Pazuello; Luana Araújo, ex-secretária de Enfrentamento à Covid; e Paulo Baraúna, diretor da empresa fornecedora de oxigênio White Martins.
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