Política


“Não sou dono do partido”, afirma Eduardo Amorim sobre especulações de deixar o comando do PSDB


Publicado 14 de junho de 2021 às 12:14     Por Fernanda Sales     Foto Pedro França/Agência Senado

O ex-senador e presidente do PSDB em Sergipe, Eduardo Amorim, comentou nesta segunda-feira (14) sobre as especulações dele deixar o comando da sigla. “Tenho consciência. Não sou dono do partido”, disse ele durante entrevista na Rádio Jornal FM.

“Vejo muitas especulações nos últimos dias, não fui contactado ou recebi telefonema algum pela executiva nacional sobre isso. O diretório está com a gestão prorrogada até ano que vem. Mas eu tenho consciência, não sou dono do partido. O partido é uma instituição. Há alguns dias conversei com Geraldo Alckmin, uma pessoa que admiro. E ele também pode deixar o partido. Ele que é um dos maiores governadores da história de São Paulo, e hoje sem mandato, pode deixar o partido”, informou.

Eduardo frisou que atualmente o PSDB em Sergipe está muito bem organizado, com prefeitos e vereadores e que pretende continuar na política. “A pandemia me fez refletir que ainda posso usar a política como instrumento para ajudar as pessoas. Por isso continuo na política, mas enquanto eu não receber um telefonema da executiva nacional, a vida continua a mesma”, afirmou Eduardo, acrescentando que pretende continuar na política e no PSDB e reforçou sua pretensão de ser candidato ao Senado Federal em 2022.

Sobre a Covid-19 em Sergipe
Durante a entrevista, o ex-parlamentar, que é médico anestesiologista, reforçou também a sua preocupação com os números de casos da covid-19 em Sergipe, destacando o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cobrando a ampliação de leitos de UTI no Hospital Regional de Itabaiana, para pacientes com covid-19.

“Espaço para criar novos leitos em Itabaiana tem, pois temos o Centro de Especialidades Médicas, que poderia ser remanejado para outro lugar e criar novos leitos. A história de que não há espaço não cola muito não”, informou.

Eduardo atuava na linha de frente e após quatro dias internado, recebeu alta no último dia 6 de junho. Ainda durante a entrevista, ele destacou a importância da vacinação e agradeceu a equipe médica.

“O sistema imunológico de cada um é diferente. Eu diria que Deus foi generoso comigo, mas agradeço também aos profissionais e sobretudo pela vacina que tomei. A vacina preparou meu organismo para o vírus. Como soldado da saúde, não fugi da regra, fui contaminado, mas os meus soldados de defesa me deram a oportunidade de sair dessa. Tive comprometimento do pulmão, mas não cheguei a ser intubado. Por isso digo que a vacina me ajudou sim”, reforçou.

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