Cidades


“Não há justificativa para pessoa escolha de vacina”, alerta Saúde de Sergipe


Publicado 14 de junho de 2021 às 21:33     Por Dhenef Andrade     Foto Reprodução / SES

As polêmicas sobre efeitos colaterais provocados pela vacina contra o novo coronavírus (covid-19) Astrazeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem gerado um comportamento de recusa por esse imunizante por parte da população. Em Sergipe, nas redes sociais, viralizaram casos em que integrantes do público-alvo da vacinação querem escolher marcas das vacinas disponíveis para aplicação.

Diante do cenário, o diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Marco Aurélio Góes, alertou que quem não tomar doses por discordar do fabricante do imunizante pode perder a vez. “Importante que ninguém perca esse tempo, querendo esperar por uma vacina que se idealizou como sendo a melhor”, reforçou Marco.

A única limitação que existe atualmente para delimitar o uso são gestantes e puérperas que por recomendação do Ministério da Saúde orientou a suspensão da aplicação nesse público. Por isso, nesta etapa da campanha, Sergipe vacina as gestantes e puérperas com comorbidades utilizando a Pfizer e a Coronavac.

“Vale ressaltar que quanto mais cedo o cidadão for vacinado, maior será a proteção individual e coletiva, considerando que quanto mais gente for vacinada, maiores são as possibilidades de bloqueio da transmissão do vírus. Então, que as pessoas não criem fantasias nem caiam em fake news, porque tudo isso atrasa o processo de vacinação”, concluiu. Em Sergipe, como nos demais estados brasileiros, são utilizadas as vacinas Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan; Astrazeneca, fabricada pelo laboratório FioCruz; e a vacina da Pfizer, como destacou o diretor de Vigilância em Saúde, enfatizando que todos estes imunizantes são seguros e aprovados pela Agência Nacional de Saúde (Anvisa).

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