Esporte


Goleiro Bruno faz apelo a Macarrão: ‘Conte a verdade’


Publicado 02 de março de 2020 às 12:31     Por Redação AjuNews     Foto Divulgação

O goleiro Bruno Fernandes voltou a negar seu envolvimento na morte Eliza Samudio em entrevista ao jornal “O Tempo”, nesta segunda-feira (02). À publicação, ele afirmou que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, não matou a modelo. O atleta disse que não conhecia Bola e que o ex-policial teria sido envolvido no crime por causa de uma desavença com o delegado do caso, Edson Moreira. Bola foi condenado a 22 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado (por asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver.

“Até que me provem o contrário, para mim, o Bola é inocente. Nesse caso, ele é. Quero avaliar a prova que liga o Bola a esse assunto. Não tem. Foi muito mais naquela época lá, que tinha que condenar, quando o Macarrão falou no júri que o ‘Bruno agora é o mandante, agora fecha. O Bola é o executor’. Tá, ele é o executor, prova isso. Prova também que eu sou o mandante”, disse.

Bruno afirmou que Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, é a chave para resolver o crime e espera que ele conte a verdade sobre o caso. “Acho que ele (Macarrão) deve isso para a sociedade. Se ele foi a última pessoa a estar com a Eliza, por que ele não fala onde ela está então? Fala o que aconteceu realmente com ela. Não o que ele falou lá no júri, porque o júri é mentira”.

O goleiro afirma que tem muitas informações de bastidores que não foram divulgadas e reforçou que não tem envolvimento com a morte. “Você só pode ser condenado em um caso de homicídio se tiver 100% de certeza, e o meu não tem 100% de certeza, nunca. Pode olhar lá, o processo é mentiroso”, enfatizou.

Eliza Samudio desapareceu em 2010 e dez anos após o crime, as autoridades ainda não têm informações sobre a localização de seus restos mortais. Bruno foi condenado a 20 anos e nove meses de prisão como mandante do crime. Atualmente, ele cumpre pena em regime domiciliar, em Varginha, no sul de Minas Gerais.



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