Justiça
MPF denuncia presidente do Flamengo por gestão fraudulenta e envio indevido de recursos
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, por gestão fraudulenta e envio indevido de recursos. Landim e os outros envolvidos, representantes das empresas Mare e Mantiq, são suspeitos de lesar os fundos de pensão Funcef, Petros e Previ. A Operação Greenfield também denunciou Nelson José Guitti Guimarães, Demian Fiocca, Geoffrey David Cleaver e Gustavo Henrique Lins Peixoto. As informações foram publicadas pelo Uol, nesta quarta-feira (28).
De acordo com a publicação, a denúncia indica que o FIP Brasil Petróleo 1, fundo gerido pelos executivos, remeteu dinheiro para fora do país, o que é uma ação proibida pelo regulamento do FIP. Conforme o MPF, o rombo causado pelos acusados foi de mais de R$ 100 milhões. O órgão pediu que os executivos paguem o triplo deste montante.
Ainda segundo o MPF, a empresa americana Deepflex foi usada na operação. A verba foi remetida de forma irregular para fora do Brasil e a companhia faliu. Com isso, todo o dinheiro que tinha recebido sumiu. De acordo com a reportagem, a irregularidade aconteceu a partir da criação das empresas Brasil Petróleo e Participações SA e Deepflex do Brasil. Elas foram utilizadas como fachada para aplicar na Deepflex. O dinheiro era encaminhado para as empresas brasileiras, que posteriormente enviavam para o exterior.
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