O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu a atuação do governo na preservação do meio ambiente durante seu discurso na cúpula do G-20, realizada neste domingo (22). Segundo ele, os ataques que a atual gestão sofre são “frases demagógicas que rebaixam o debate público e, no limite, ferem a própria causa que fingem apoiar”.

“Trabalharemos sempre para manter esse elevado nível de preservação, bem como para repelir ataques injustificados proferidos por nações menos competitivas e menos sustentáveis”, afirmou.

De acordo com informações são do site Metrópoles, Bolsonaro introduziu o assunto ao listar os acordos comerciais firmados ou iniciados na atual gestão, dentre os quais está o tratado com a União Europeia e o Mercosul. No entanto, a aprovação não avançou entre os países membros da UE, que alegam baixo compromisso do Brasil na preservação do meio ambiente. “Os acordos comerciais sofrem cada vez mais influência da agenda ambiental”, disse.

Durante sua fala, o presidente também fez uma menção às queimadas sem precedentes que ocorreram no Pantanal e os incêndios na Amazônia, mas sem reconhecer diretamente o problema. Segundo a publicação, ele falou que o governo vai “continuar protegendo nossa Amazônia, nosso Pantanal e todos os nossos biomas”.

A produção agrícola brasileira também foi outro assunto abordado por Bolsonaro. “Hoje, nosso país exporta volume imenso de produtos agrícolas e pecuários sustentáveis e de qualidade. Alimentamos quase 1,5 bilhão de pessoas e garantimos a segurança alimentar de diversos países. Ressalto que essa verdadeira revolução agrícola no Brasil foi realizada utilizando apenas 8% de nossas terras. Por isso, mais de 60% de nosso território ainda se encontra preservado com vegetação nativa”, discursou.

O presidente participou da cúpula virtual do G-20 do Palácio do Planalto. Nesse sábado (21), depois de discursar pela manhã na mesma reunião, ele viajou para o Amapá, estado que sofre com apagões.

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