Em duas semanas, a taxa de ocupação de leitos de UTI públicos contra a covid-19 no estado de Sergipe aumentou 13,4%. Segundo os dados da Secretaria de estado da Saúde (SES), a taxa era de 35,4% no boletim do último dia 13 de novembro, e chegou a 48,8% na divulgação desta sexta-feira (27). Dos 127 leitos existentes, eram 45 ocupados; agora são 62.

A maior taxa de ocupação está no Hospital de Urgência de Sergipe, que disparou neste período, saindo de 71,4% para 96,4%, registrando um aumento de 25% no uso de leitos de UTI (de 20 para 27 ocupantes). Mas o maior aumento ocorreu no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Lagarto, que saltou de 20% para 70% de uso dos leitos. Agora são sete dos dez leitos ocupados.

Outro aumento bastante chamativo foi no Hospital Regional de Estância, que pulou de 5% para 30% de ocupação. Já no Hospital Universitário de Lagarto, a taxa que era de 25% foi para 45%. Por fim, também houve crescimento na ocupação de leitos de UTI no Hospital Amparo de Maria, em Estância, que foi de 9,5% para 19%.

Duas unidades não registraram mudanças nas taxas. O Hospital São José manteve os 66,7% de ocupação, e a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes segue sem nenhum leito ocupado. E duas tiveram diminuição nas ocupações: os leitos SUS do Hospital Cirurgia, que caiu de 80% para 30%; e o Hospital da Polícia Militar, de 50% para 33,3% de ocupação.

Queda mínima na rede privada
Na rede privada, foi registrada uma mínima queda. Dos 56 leitos de UTI disponíveis, há 15 dias eram 23 ocupados, e agora são 22. Com isso, a taxa de ocupação caiu de 41,1% para 39,3%.

A maior taxa de ocupação está no Hospital Primavera, que com nove de 10 leitos ocupados, possui 90% de ocupação. Já os leitos adultos do Hospital São Lucas registram 60% de ocupação, com seis de dez leitos de UTI utilizados. Por fim, o Hospital Unimed tem 40% de ocupação de leitos de UTI (quatro de dez leitos).

Estatísticas dos óbitos
De acordo com a SES, são 2.296 óbitos confirmados em Sergipe. Destes, 57% (1.317) são homens, e 42% (979) são mulheres. A maior quantidade de óbitos em relação a faixa etária é de pessoas entre 70 e 79 anos, com 564; seguidos pelos acima de 80 anos, com 556; e entre 60 e 69 anos, com 509 óbitos.

Em relação a raça, 954 óbitos não tiveram informações oficiais. Dos dados informados, 824 óbitos foram de pardos, 243 de brancos, 171 de amarelos, 101 de pretos e três de indígenas ou xocós.

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