O Instituto Butantan, vinculado ao governo de São Paulo, começou a produzir a vacina CoronaVac, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, nesta quinta-feira (10). O imunizante criou anticorpos em 97% dos voluntários em fase de teste na Indonésia, mas sua eficácia ainda não foi determinada, disse um porta-voz da empresa na terça-feira (8).

Apesar de ainda não ter aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), serão produzidas, gradativamente, até 1 milhão de doses por dia do imunizante para ser usado no Brasil. A produção iniciou após o governo paulista receber 600 litros de insumos vindos diretamente da China.

De acordo com o governador João Doria (PSDB), 11 estados e 912 municípios brasileiros mostraram interesse em adquirir a vacina.

Dentre os estados que já se apresentaram formalmente estão: Acre, Pará, Maranhão, Roraima, Piauí, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Sul. Além destes, Doria afirma que já começou a conversar com outros países, como a Argentina.

Também nesta quinta (10), a Anvisa aprovou com unanimidade as regras para a autorização temporária de uso emergencial de vacinas contra a covid-19, no Brasil. Os imunizantes serão usados em caráter experimental, pois nenhuma delas ainda não recebeu registro oficial. Com a medida, as empresas podem fazer o pedido de emergência para iniciar a imunização.

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