Esporte


E-sports se torna popular entre atletas Sergipanos


Publicado 09 de fevereiro de 2022 às 17:29     Por Quesia Cerqueira     Foto Reprodução / Instagram

Os e-sports, conhecidos como jogos online são bastante atrativos para os jovens que costumam ficar horas de olho na tela participando de competições. O que antes já era popular virou uma febre durante a pandemia. Em 2021 a indústria dos games movimentou mundialmente quase R$ 200 milhões. E este ano promete ser ainda mais lucrativo para o setor de jogos online.

O que antes era uma brincadeira de videogame se transformou em um trabalho sério para os jovens sergipanos. Quatro amigos – Carlos Yuri, de 24 anos, Ewerton Júnior, 25, Pedro Henrique, 25, e Ebert Freire, 23, estão fazendo sucesso com conteúdos sobre games na rede social Youtube. Apaixonados por jogos, juntos eles criaram o projeto Mansão Rua 6, de produção de vídeos divertidos que têm gerado bastante acessos na internet.

Carlos Yuri, um dos CEOs do Rua 6 disse que a procura pela profissionalização tem crescido nos últimos tempos. “Inclusive, ficamos muito felizes essas semanas porque recebemos contatos de pais e mães perguntando como profissionaliza o filho nessa área e como faz para torná-los jogadores profissionais.”

Gabriel Salvador Almeida, um dos atletas da Rua 6, trancou o curso de história para se dedicar exclusivamente aos games. “Muita gente está largando algumas profissões para fazer o que a gente gosta mesmo, que é jogar no computador, jogar videogame. E está dando um retorno financeiro muito bom. Não só o retorno em si. Mas sim de ver do que a gente está gostando hoje que é dos jogos.”

Para Yuri, é importante fortalecer profissionalmente a imagem do e-sports em Sergipe. Tirar o conceito de que é apenas um jogo, uma brincadeira de adolescentes e transformar a imagem do esporte para que mais pessoas possam fazer parte.

O mercado de e-sports também abriu as portas para outros profissionais. É o caso do Mateus Gama, que é psicólogo e foi contratado para ajudar a equipe a obter melhores resultados. Segundo ele, o trabalho é similar ao esporte tradicional. “A gente vai tá ali preparando a rotina dos meninos, cuidando dessa parte da saúde mental individual e em grupo. Então, eles vão ter uma rotina de treino, eles vão pra rotina de descanso, eles vão ter ali momentos de interação em grupo para que eles possam se conhecer melhor. para que eles possam se fortificar como equipe.”

Além de um psicólogo, outros profissionais como fisioterapeuta, nutricionista e também gestores devem ser contratados em breve para trazer um preparo de melhor qualidade para para coordenar melhor a equipe de 45 jogadores tanto do masculino quanto do feminino que competem no Call of Duty, Warzone, Free Fire e Valorant.

A equipe está focada na tão sonhada vaga para o mundial de Valorant Championship Tour, que acontece em São Paulo. Nessa temporada do Challengers, a premiação total irá superar a marca de um milhão de reais, sendo R$ 405 mil por cada etapa do circuito além de R$ 255 mil direcionados ao Last Chance Qualifier. Se conseguirem é mais um passo para o sucesso.  



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