Educação


Retorno das aulas presenciais em Aracaju acontece com rodízio de alunos


Publicado 18 de janeiro de 2021 às 11:22     Por Fernanda Sales     Foto Marcelle Cristinne/ Prefeitura de Aracaju

Por conta da pandemia da covid-19, o retorno das aulas presenciais em Aracaju, que tiveram início nesta segunda-feira (18) nas escolas particulares, acontece seguindo os protocolos sanitários de prevenção à doença. Além das medidas obrigatórias a serem adotadas nas escolas, como distanciamento social e uso de álcool em gel, o retorno dos estudantes será de forma paulatina, com a aplicação de rodízio dos alunos e também com a continuação das aulas virtuais.

Um protocolo com medidas sanitárias preventivas à covid-19, foi elaborado pela Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), e precisarão ser seguidas por todas as instituições de ensino. Apesar do início das aulas nas escolas particulares, as escolas públicas retornarão as aulas no dia 22 de março.

Segundo a infectologista da SMS, Fabrízia Tavares, a união entre os gestores das escolas e a gestão municipal permite que os protocolos sejam eficientes. “O que a gente tem observado é que os colégios têm se esforçado muito na elaboração dos protocolos, tanto na rede particular quanto na rede pública. Os esforços são em relação à confecção de protocolos que já foram discutidos, inclusive em câmaras técnicas, e todo o esforço feito para que essas medidas sejam colocadas em prática”, explicou a infectologista, acrescentando que as crianças representam uma parte menor dos atendimentos feitos em Aracaju sobre a covid-19.

Para a psicopedagoga Elaine Campos, que trabalha no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Infanto Juvenil Ivone Lara, o retorno as aulas nesse momento de pandemia, pode causar impactos emocionais nos alunos, pais e professores. Segundo ela, em Aracaju, o principal impacto nas crianças é o medo. “A gente se deparou com muitas crianças adoecidas nesse sentido. O medo de sair de casa, o medo do contágio, o medo de perder alguém”, afirmou.

Elaine Campos destacou também a importância do diálogo constante entre a escola e a família. “Tanto a família como a escola vão precisar se reorganizar. Vai ser preciso um acolhimento mútuo: tanto da escola com a família, como da família com a escola. Aceitar as limitações de cada instituição”, disse a psicopedagoga.

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