Política


Rodrigo chama Lúcio de ‘laranja’ de Edvaldo: ‘Fazendo a nojeira que o prefeito se recusa a fazer’


Publicado 30 de setembro de 2020 às 16:56     Por Redação AjuNews     Foto Divulgação

Deputado estadual e candidato à prefeitura de Aracaju, Rodrigo Valadares (PTB) rebateu os ataques do também postulante, o empresário Lúcio Flávio Rocha (Avante), que afirmou defender os princípios políticos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desde o tempo em que o capitão do Exército fazia parte da Câmara dos Deputados.

A resposta de Lúcio veio após ser questionado, durante entrevista ao AjuNews, sobre o fato de Rodrigo também levantar, atualmente, a bandeira do bolsonarismo. À reportagem, o parlamentar afirmou também que o empresário é “laranja” do prefeito de Aracaju e candidato à reeleição, Edvaldo Nogueira (PDT), e ainda o acusou de tentar “atrapalhar a direita de se organizar”.

Segundo Rodrigo, o empresário declarou apoio ao presidente da República “nos 45 do segundo tempo” e foi “oportunista”. “Eu não surfei nessa onda, apoiei Bolsonaro após as eleições. Por ideal e não para tentar barganhar algo. Não irei dar palanque a quem está fazendo o serviço sujo do prefeito. Fazendo a nojeira que o prefeito se recusa a fazer. Esse Lúcio Flávio envergonha a direita sergipana e envergonha a política, por ser mentiroso e desleal”.

Rodrigo também afirmou que “95%” dos candidatos do Avante apoiam o atual gestor da capital sergipana. “Ele não tem apoio nem em seu próprio partido. E digo mais, ele já trabalhou para Laércio Oliveira [deputado federal]. Apoia Laércio, que é aliado de primeira hora de Edvaldo. Essa candidatura dele é aquele negócio: tem bico de pato, perna de pato, pena de pato e ele quer dizer que não é pato?”, questionou.

O deputado ainda revelou que antes de desembarcar no Avante, Lúcio iria para o PSL, presidido em Sergipe por Fábio de Pedrinho de Valadares, irmão do parlamentar. Rodrigo também apontou possível ligação entre o atual prefeito e o presidente do Avante, Clóvis Silveira, ex-presidente do antigo PPS (Cidadania) e do PSC Aracaju.

“Esse rapaz ia vir para o PSL a meu convite, mas eu não sabia que ele estava enganando o ‘blocão de direita’, que havia se comprometido a não apoiar nenhum partido. Depois ele sumiu, premiou [senador] Alessandro Vieira (que já estava contra Bolsonaro) e explodiu o blocão. Por ser desleal e interesseiro. Está no partido de Clóvis Silveira, que tem diversos cargos na prefeitura de Aracaju, com Edvaldo. Inclusive, seu genro tem um alto cargo comissionado e é presidente do PSC, que apoia Edvaldo”, retrucou o deputado.

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