Esporte


Algoz do Brasil na Copa de 1982, italiano Paolo Rossi morre aos 64 anos


Publicado 10 de dezembro de 2020 às 07:38     Por Eduardo Costa     Foto Reprodução/Twitter/@fifaworldcup

Artilheiro e melhor jogador da Copa do Mundo de 1982, o ex-atacante italiano Paolo Rossi morreu na noite desta quarta-feira (9). Ele tinha 64 anos e, segundo o jornal local “Gazzetta dello Sport”, foi vítima de um câncer de pulmão. Rossi, que também é um grande ídolo da Juventus (ITA), é lembrado no Brasil como o algoz da seleção no Mundial de 1982.

Na ocasião, Brasil e Itália se enfrentaram na última rodada da segunda fase de grupos, valendo vaga na semifinal do Mundial da Espanha. A seleção canarinho tinha uma equipe histórica, com nomes como Zico, Sócrates, Júnior e Falcão. Mas com três gols de Paolo Rossi, a Itália venceu por 3 a 2 e avançou, no jogo até hoje conhecido no Brasil como a “Tragédia do Sarriá”.

Em seguida ele fez os dois gols na vitória por 2 a 0 pela semifinal contra a Polônia, e um dos gols na vitória por 3 a 2 sobre a Alemanha na final. Com estes seis gols, ele não só foi campeão mundial, como também levou a Bola de Ouro (melhor jogador da Copa) e a Chuteira de Ouro (artilheiro do torneio).

Pela seleção, ele tem nove gols em Copas (já havia feito três no Mundial de 1978). No futebol italiano, Paolo Rossi atuou por Juventus, Vicenza, Perugia, Milan e Hellas Verona. No caso da Juventus, foram dois títulos italianos, uma Copa da Itália, uma Copa dos Campeões da Europa, uma Recopa Europeia e uma Supercopa Europeia.

O ex-atacante também se envolveu em grande polêmica na carreira. Em 1980, enquanto jogava no Perugia, foi acusado de envolvimento no “Totonero”, um conhecido esquema de manipulação de resultados no país. A pena que era de três anos caiu para dois, e com isso ele esteve apto a jogar a Copa do Mundo seguinte.

Paolo Rossi deixa a mulher, Federica Cappelletti, com quem era casado desde 2010, e três filhos: Alessandro, Maria Vittoria e Sofia Elena.



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