Sergipe e Botafogo entraram em campo, na noite desta quinta-feira (2), na Arena Batistão, em Aracaju, pela disputa da Copa do Brasil. A partida, no entanto, acabou em confusão após o time carioca empatar no estouro dos acréscimos e desclassificar o Gipão, que ganhava por 1 a 0. O resultado garantia o avanço pra segunda fase da competição.

O Colorado dominava a partida, e aos 46, Augusto Potiguar marcou de falta. Na segunda etapa, o domínio ainda era dos donos da casa, mas o Botafogo começava a avançar nas chances de empate. A polêmica começa com a quantidade de acréscimos dados pelo árbitro Braulio da Silva Machado. Nove minutos.

Em uma sequência de três escanteios, sendo o último no estouro dos acréscimos, Adryelson marcou o gol de empate e garantiu a classificação botafoguense. O fim da partida foi marcado por confusão e tumulto. Braulio foi agredido pelo presidente do Sergipe, Ernan Sena. Imagens nas redes sociais também demonstram o momento em que Ernan é agredido pelo bandeirinha. Torcedores invadiram o campo e tentaram agredir o técnico Luís Castro, do Botafogo.

O goleiro do Sergipe, Dida, desabafou sobre o ocorrido. “CBF, você é uma vergonha’. O que ele fez hoje foi uma safadeza. Deu acréscimo a mais. No último lance, que eu creio que o segundo escanteio não foi escanteio, quando eu estava no chão ele falou: ‘Levanta, porque se você não levantar vou dar um minuto’. Levantei e mesmo assim ele deu mais um minuto. É uma safadeza. Se fosse o contrário, o Botafogo com 1 a 0 e o Sergipe precisando do resultado, daria cinco ou seis minutos no máximo”.

A Federação Sergipana de Futebol (FSF) ainda não se manifestou sobre o caso. De acordo com informações preliminares, Ernan precisou ser encaminhado ao hospital após a confusão.