Esporte


Mulher de Maguila acusa a Band de filmagem escondida e pede indenização


Publicado 20 de dezembro de 2020 às 10:41     Por Larissa Barros     Foto Reprodução / Instagram / @welcomemaguila

A mulher do ex-pugilista Adilson Maguila Rodrigues, Irani Pinheiro, trava uma disputa com a rede Bandeirantes há seis anos na Justiça. Ela acusou a emissora de filmar Maguila sem autorização dentro do Hospital Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo.

De acordo com o Uol, as imagens de Maguila em uma maca foram exibidas no “Brasil Urgente”, de José Luiz Datena, em julho de 2014. Desde a acusação, a Band foi condenada em duas instâncias e teve multa arbitrada em R$ 88 mil. A emissora recorreu e o processo por danos morais está parado há dois anos no Superior Tribunal de Justiça (STF).

Segundo a publicação, a defesa do ex-pugilista alega que foi procurada pela Bandeirantes em meados de 2014 para a realização de uma reportagem sobre os 25 anos da histórica luta de Maguila contra Evander Holyfield, vencida pelo norte-americano. A matéria aconteceria com Irani em algum ponto de São Paulo, sem a presença de Maguila (que estava internado).

No entanto, a advogada da família, Neuza Costa, afirma que a emissora entrou com uma câmera escondida no hospital para filmar o ex-pugilista. Essa filmagem em questão, no hospital, segundo a defensora, não teve autorização da família.

“[Maguila] foi pego totalmente desprevenido, numa cama de hospital, debilitado, desprotegido, doente. Somente teve conhecimento de que a Bandeirantes estava filmando sua privacidade através das imagens apresentadas no dia seguinte e dias consecutivos, em rede nacional no programa Brasil Urgente. Além das imagens colhidas de forma clandestina e divulgadas sem autorização, a maneira do apresentador ao se referir as respectivas imagens foi deprimente”, disse a advogada.

Ainda de acordo com o site, ao Tribunal, a Bandeirantes destacou que não teve a intenção de ofender Maguila na reportagem, e disse que as imagens dele dentro do hospital não foram captadas pela emissora, mas por uma pessoa que denunciou suposta precariedade do serviço público de saúde prestado a Maguila.

Por fim, a Bandeirantes sustentou que a matéria jornalística tinha interesse público ao mostrar a carreira de Maguila e o estado de saúde do ex-lutador de boxe.



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