A desembargadora do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE), Ana Lúcia Feire, votou favorável, nesta terça-feira (9), pela manutenção da sentença condenatória, em todos os termos, do radialista George Magalhães, acusado pelo crime de estrupo em 2018. A sessão julgou em segunda instância, o recurso do processo de George ao qual foi condenado em 2020 a nove anos e seis meses de prisão.

Após o julgamento de recurso, a sessão foi suspensa pelo desembargador Edson Ulisses de Melo ao pedir vista dos autos, sem prazo definido para desfecho do processo.

Ao AjuNews, a advogada da vítima informou que o caso não pode ser esquecido pela sociedade. “Vamos aguardar o processo. E realmente espero que essa semana, principalmente por ser a semana dedicada a mulher, que esse caso não seja esquecido. Que haja uma comoção e um olhar atento a esse caso. O assunto acabou em esquecimento pela sociedade. Foi um fato que infelizmente aconteceu em 2018, mas, mesmo após quase três anos, a vítima se encontra com condições psicológicas gravíssimas, baseado em laudos de psiquiatras. Ela não conseguiu se inserir no mercado de trabalho por ter esse estigma de mulher estuprada”, explicou a advogada.

Entenda o caso
George Magalhães foi preso em setembro de 2018 em sua residência, localizada na Atalaia, Zona Sul de Aracaju, suspeito de coagir testemunhas do caso de estupro. Ele ficou na Cadeia Pública Tabelião Filadelfo Luiz da Costa, mais conhecida como Cadeião, no município de Estância (SE), até novembro do mesmo ano, quando conseguiu habeas corpus. Em março de 2020, foi condenado a quase 10 anos de prisão em regime fechado.

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