O procurador da República, Diogo Castor, teria pago por um outdoor em homenagem à operação Lava Jato, enquanto fazia parte da força-tarefa da operação. A informação foi publicada pelo site Uol, nesta segunda-feira (27). A sindicância realizada pela Corregedoria do Ministério Público Federal (MPF) chegou ao nome do procurador.

O processo sobre o caso, contudo, foi arquivado, já que o prazo para punir Castor pela propaganda acabou. O procurador foi um dos primeiros membros da Lava Jato. Ingressou na força-tarefa em abril de 2014, logo que ela foi criada, e se desligou do grupo em abril de 2019 alegando problemas de saúde.

Pouco antes de deixar a operação, Castor pagou por meio de um “contato pessoal” a instalação de outdoor comemorativo aos cinco anos da Lava Jato. Em depoimento prestado em maio deste ano, Castor disse queria “elogiar e levantar o moral do grupo [de procuradores]”, o qual vinha sendo injustamente pressionado e atacado, segundo ele.