Política


Flordelis se defende das acusações sobre assassinato e diz que irá reencontrar o marido no céu


Publicado 30 de agosto de 2020 às 11:45     Por Eduardo Costa     Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

A deputada federal Flordelis (PSD) se defendeu das acusações e afirmou que não foi a mandante do assassinato do seu marido, o pastor Anderson do Carmo. Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, do SBT, na última sexta-feira (28), ela afirmou que “com certeza irá reencontrá-lo no céu”.

Ao ser perguntada por Cabrini sobre a decisão do Ministério Público e se ela reencontraria seu marido no céu ou no inferno, Flordelis respondeu: “Eu só quero que o Ministério Público venha a mim e me diga o por quê. Por qual motivo eu mataria meu marido? Com certeza [vou reencontrá-lo] no céu”.

Flordelis, que também é pastora, não foi presa por ter imunidade parlamentar pelo mandato na Câmara dos Deputados. Ela está suspensa pelo seu partido, o PSD, e caso perca o mandato, perde também a imunidade, e pode ser presa. Sobre tal risco, ela se mostrou segura de que nada acontecerá.

“Não, e eu não vou ser. Porque eu sou inocente e eu tenho certeza que a minha inocência será provada nos próximos dias. Eu não tenho que estar presa. Eu não matei meu marido e nem mandei matar, por que me prender?”, questionou.

Ela também foi questionada sobre a entrevista que deu logo após o assassinato de Anderson, em 2019, quando culpou a violência urbana pelo crime. Ela disse que estava sob efeito de sedativos e que lembrava de poucas coisas. “Eu achava que teria sido roubo […] Eu estava sedada. Muita coisa fugiu da minha mente por causa da sedação”.

De acordo com o inquérito, Flordelis trocou mensagens com alguns de seus filhos chamando o marido de “traste” e pedindo para que alguns filhos instruíssem outros a cometerem o crime. Ela se defendeu também desta acusação.

“Se eu quisesse me separar, eu me separaria. Eu jamais chamaria meu marido de ‘traste’. Essa mensagem não foi escrita por mim. Eu quero que a Justiça descubra. Porque o meu celular, Cabrini, é um celular tipo celular comunitário, todo mundo tem acesso ao meu celular”, declarou.

Por fim, ela disse estar sendo injustiçada pelas investigações, completando: “Eu preciso saber quem matou o meu marido. Se eu soubesse, eu falaria aqui e agora. Porque quem matou meu marido está desgraçando a minha vida”.

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