O Templo Planeta do Senhor solicitou à justiça uma indenização de R$ 1 bilhão da Netflix e da produtora Porta dos Fundos por causa do polêmico Especial de Natal, “A Primeira Tentação de Cristo”. Porém, segundo informações publicadas pela revista Veja nesta segunda-feira (27), a juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Patricia Conceição, negou o pedido de justiça gratuita e a igreja ficou no prejuízo.

O dirigente da igreja, Anselmo Ferreira de Melo da Costa diz na ação que se sentiu desrespeitado na sua fé cristã quando o filme fez uma representação de um Jesus Cristo homossexual.

Seis meses depois, o processo chegou ao fim antes mesmo da Netflix e o Porta serem notificados oficialmente. O Templo desistiu pois a juíza não deu o direito da Justiça gratuita, já que a justificativa da igreja era doar o dinheiro para instituições carentes e não mostrou seu balancete para comprovar que de fato merecia.

O ex-presidente da OAB de São Paulo, Marcos da Costa, explica que no Tribunal de Justiça de São Paulo os custos iniciais são fixados em 1% do valor da causa com o limite de 3 mil Ufesps, tipo de moeda de conta. Hoje este valor está em R$ 82 mil, deverá ser pago pelo Templo  e se caso recorrer, dobrará o valor.