Polícia
Justiça decreta prisão preventiva de policial que matou petista
A Justiça decretou, nesta segunda-feira (11), a prisão preventiva do policial penal e bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, na noite do último sábado (9). A informação foi divulgada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).
O guarda municipal Marcelo Arruda foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, em Foz do Iguaçu, no Paraná. A comemoração tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva.
A Polícia Civil havia informado que o atirador tinha morrido após Marcelo revidar. No entanto, logo depois, as autoridades informaram que o agressor estava vivo e havia sido levado ao hospital, onde permaneceu internado.
A polícia investiga o crime como sendo de “motivação política”. “Ele chega na festa ouvindo músicas que remetiam a Bolsonaro. Testemunhas contaram que ele teria gritado ‘Aqui é Bolsonaro’. O guarda pede para ele se retirar e ele não vai embora”, explicou a delegada Iane Cardoso.
De acordo com relatos, o policial penal entrou na festa gritando o nome de Bolsonaro e “mito”. Houve uma breve discussão, e o homem chegou a sacar a arma e ameaçar a todos. Em seguida, ele saiu, dizendo que voltaria para “matar todo mundo”. Logo depois, o agente penitenciário chegou atirando no guarda municipal.
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