Justiça
Ronaldinho vira réu em ação coletiva que pede R$ 300 milhões por pirâmide
O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho virou réu em uma ação civil coletiva que pede R$ 300 milhões por danos morais e materiais por causa de sua ligação com a empresa 18kRonaldinho. As informações foram divulgadas pelo Uol. Além de Ronaldinho e da empresa que leva seu nome, aparecem como réus da ação os diretores e colaboradores Marcelo Lara Marcelino, Bruno Rodrigues Alcântara, Raphael Horácio Nunes de Oliveira e Athos Trajano da Silva, que costumavam arregimentar clientes em reuniões pelo Brasil.
Segundo a reportagem, desde o ano passado, a firma tem bloqueado o dinheiro de clientes que investiram em suas atividades. A ação coletiva está sendo movida pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) de Goiás, que diz ter identificado 150 pessoas lesadas pelo bloqueio das contas da 18k.
Ainda de acordo com a reportagem, empresa dizia fazer marketing multinível e prometia rendimentos de até 2% ao dia, além de prêmios como um Porsche Panamera para quem comprasse pacotes que iam de US$ 30 a US$ 12 mil (aproximadamente, de R$ 130 a R$ 52 mil).
De acordo com o Ibedec, as vítimas moram em vários estados brasileiros e em países como Estados Unidos, Portugal e Itália. O valor estipulado na ação foi calculado com base nos supostos prejuízos das vítimas, mas o pedido ainda será apreciado pela Justiça.
O site procurou a defesa da 18k e de Ronaldinho que não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
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