A ativista de extrema-direita e líder do grupo ‘300 do Brasil’, Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, deixará a penitenciária feminina, em Brasília, onde está presa há 10 dias, nesta quarta-feira (24), utilizando uma tornozeleira eletrônica. A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo divulgado pela emissora CNN, Sara e os demais investigados, Emerson Rui Barros dos Santos, Érica Vianna de Souza, Renan de Morais Souza e Arthur Castro, serão monitorados com o dispositivo e não poderão ter contato entre si.

O ministro também estabeleceu que os militantes precisarão se recolher na parte da noite e informar quaisquer mudanças de endereço que façam. As saídas das residências só serão permitidas em caso de trabalho ou estudo. O descumprimento das determinações implica em prisão preventiva.

Moraes é relator no inquérito que apura atos antidemocráticos. Sara foi detida, no último dia 15, em desdobramentos da Operação Lumus. Nas redes socias, Winter disse que transformaria a vida do ministro em um ‘inferno’ após ter sido incluída no inquérito das fake news, no qual Moraes é relator.

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