Mundo
Criação de Superliga de futebol gera caos na Europa e pode deixar jogadores fora da Copa do Mundo
O anúncio da criação da Superliga formada por grandes times do futebol inglês, espanhol e italiano estremeceu o mundo da bola internacional, neste domingo (18). A ideia pegou de surpresa o presidente da UEFA, entidade que gestor do futebol europeu, o esloveno Alexander Ceferin, que promete impedir que jogadores que atuarem no campeonato joguem a Copa do Mundo de 2022.
A polêmica envolve os gigantes Arsenal, Liverpool, Chelsea, Manchester United, Manchester City, Tottenham, Atlético de Madrid, Real Madrid, Barcelona, Juventus, Milan e Internazionale. Caso sanções da UEFA ou da FIFA se concretizem, os titulares da Seleção Brasileira, Alisson Becker, que atua pelo Liverpool, e o atacante Gabriel Jesus, do City, por exemplo, estariam fora do Mundial no ano que vem. Além de nomes já conhecidos, como o do argentino Messi e do português Cristiano Ronaldo.
O time de Neymar, o Paris Saint-Germain, desistiu de participar da Superliga, assim como Borussia Dortmund e Bayern de Munique, após repercussão negativa. Grande parte de torcedores dos clubes que promovem a criação da liga se mostraram insatisfeitos com a proposta.
“A criação da Super League surge num momento em que a pandemia global acelerou a instabilidade do atual modelo económico do futebol europeu”, diz comunicado oficial do Inter de Milão, um dos fundadores do campeonato.
A Superliga
De acordo com as informações dos clubes seriam 20 clubes, sendo 15 fundadores fixos e 5 escolhidos com base nos resultados no ano anterior. Os jogos aconteceriam no meio de semana com 2 grupos de 10 em jogos de ida e volta. Os três primeiros se classificam diretamente para as quartas. Enquanto o quarto e quinto lugares disputariam as duas vagas restantes.
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