Polícia


Delegado diz que assassinato do pastor Anderson foi planejado ao menos três anos


Publicado 26 de agosto de 2020 às 17:00     Por Larissa Barros     Foto Divulgação

O chefe do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP) do Rio de Janeiro, o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, afirmou que a deputada federal Flordelis planejou o assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, por pelo menos “dois ou três anos”. A declaração foi feita durante entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira (26).

De acordo com a autoridade policial, não há dúvidas sobre a ativa participação da parlamentar no assassinato do pastor. “Cada integrante da família teve sua participação no crime detalhada no inquérito enviado ao Ministério Público, que acatou na íntegra o relatório do delegado. O promotor ofereceu denúncia em cima do relatório, e o Poder Judiciário acatou. Ou seja, a investigação já saiu da esfera policial e agora Flordelis é ré.”

Segundo o delegado, durante as investigações a polícia descobriu que a família tentou assassinar o pastor em outras ocasiões, mas não tiveram sucesso.

“Alguns aparelhos eletrônicos foram submetidos a análise pericial e chegou-se à conclusão que havia um plano para envenenar a vítima e também buscas por pessoas que pudessem cometer a execução simulando um assalto. O pastor era uma pessoa marcada para morrer. Ele foi internado diversas vezes em que tentaram envenená-lo, mas não morreu”, relatou.

Ainda de acordo com Antônio Ricardo, Flordelis vai responder por homicídio, por tentativa de homicídio, uso de documento falso, falsidade ideológica e organização criminosa.

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