O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que irá deixar o cargo após a eleição de 1º de fevereiro, avalia tornar-se vice-presidente da Casa ou até assumir um ministério do governo Jair Bolsonaro (sem partido). Até agora, nenhuma das articulações foi definida. A informação é do jornal Folha de São Paulo.

Segundo a matéria, Alcolumbre avalia no momento permanecer no Senado. Seu apadrinhado, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), é o favorito para vencer a eleição na Casa, contando até agora na teoria com um pouco mais do que os 41 votos necessários.

No cenário da eleição de Pacheco, Alcolumbre avalia ser vice-presidente do Senado. Parlamentares aliados o veem insistindo na possibilidade. Isso porque a possibilidade de um ministério ainda não foi articulada, e o próprio senador não se decidiu. Além disso, há membros no Palácio do Planalto com resistência ao fato.

O atual presidente do Senado estaria de olho na Secretaria de Governo, hoje ocupada pelo general Luiz Eduardo Ramos. Assim, ele manteria sua articulação política interna para buscara a reeleição em 2023.

Porém, existe resistência também para o caso dele ser vice-presidente do Senado. Alguns avaliam que Alcolumbre pode acabar afetando a independência de Rodrigo Pacheco. O fato também afetaria a proporcionalidade, uma vez que o DEM ocuparia presidência e vice do Senado.

Outras possibilidades internamente ventiladas, segundo a Folha, seriam ocupar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado ou o Ministério do Desenvolvimento Regional do governo.

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