A assessoria jurídica do ex-líder da oposição na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), deputado Dr. Samuel Carvalho (Cidadania), afirmou ao AjuNews, nesta sexta-feira (8), que só irá se pronunciar sobre o possível esquema de “rachadinha” no gabinete do parlamentar, após serem intimados ou notificados pela justiça.

A declaração foi feita após o Ministério Público Federal (MPF) enviar a denúncia do esquema para o Ministério Público de Sergipe (MP-SE). Segundo o documento, acessado pelo AjuNews nesta sexta-feira (8), “não há a presença de recursos federais, pois todos os recursos supostamente desviados são do erário estadual, eis que vinculados à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese)”.

“Não fomos intimados ou notificados para nos manifestarmos formalmente sobre o caso”, disse a assessoria.

Ainda segundo a assessoria jurídica, “a decisão supra se refere ao declínio de atribuição para análise e investigação do caso após notícia do crime. Dessa forma, só iremos falar sobre os fatos depois de intimados ou notificados”, finalizou a nota.

Nesta quinta-feira (7), o AjuNews teve acesso ao áudio da denunciante Gildete Dias Menezes, numa conversa que teve com o chefe de gabinete do parlamentar pelo Cidadania, José Carlos Almeida, logo após saber da sua exoneração do cargo de assessor técnico-operacional, que ocupava no gabinete da presidência da Casa Legislativa. Gildete também afirma que a esposa de Samuel Carvalho, Adriana Menezes, ficava com parte significativa do salário pago pela Casa Legislativa.

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