Política


Belivaldo e demais governadores do Nordeste devem se reunir com Fundo Russo para compra da Sputnik V nesta segunda (7)


Publicado 06 de junho de 2021 às 08:43     Por Fernanda Sales     Foto Mário Sousa / Governo de Sergipe

O governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, e demais governadores dos consórcios do Nordeste e da Amazônia Legal devem se reunir nesta segunda-feira (7) com representantes do Fundo Russo de Investimento Direto para discutir a adequação dos contratos de compra da Sputnik V que alguns Estados já firmaram à decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A informação foi divulgada pelo Poder 360.

Na sexta-feira (4), a diretoria da Anvisa decidiu autorizar a importação excepcional e temporária do imunizante, mas com uma série de medidas e restrições, como limitar o número de doses a 1% da população.

Na reunião com o fundo russo planejada para segunda (7), os gestores esperam obter uma perspectiva sobre como fica o cronograma para a entrega de doses da Sputnik V. À CNN Brasil, o presidente do Consórcio da Amazônia Legal e governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), estimou que o primeiro lote deve chegar ao Brasil em julho. Oficialmente, não há previsão de data.

Além da agenda de governadores com o fundo russo, secretários estaduais de Saúde ainda consultam a Anvisa sobre a aplicação de todas as 22 condicionantes exigidas pela agência. Houve uma reunião este sábado (5) e uma outra está marcada para segunda-feira (7).

Além da limitação da quantidade de doses a 1% da população de cada Estado importador, a Anvisa também estabeleceu condições como a importação somente de vacinas das fábricas inspecionadas pela agência na Rússia (Generium e Pharmstandard UfaVita), a obrigação de análise lote a lote que comprove a ausência de vírus replicantes e a notificação de eventos adversos graves em até 24 horas.

Outras medidas determinadas pela Anvisa são que a vacina deverá ser utilizada apenas na imunização de indivíduos adultos a partir de 18 anos e menores 60 anos. A vacina também não deverá ser utilizada em gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades.

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