Política


‘Belivaldo enganou os policiais, enganou a segurança pública’, afirma presidente do Sinpol em ato do Polícia Unida


Publicado 19 de setembro de 2021 às 14:57     Por Dhenef Andrade     Foto Raquel Moraes / assessoria adepol

A deflagração da operação ‘Tolerância Zero’ pelo movimento Polícia Unida, neste sábado (18), foi mais uma tentativa de busca diálogo com o Governo de Sergipe para o pagamento do adicional de periculosidade para as categorias militares do estado. Em entrevista ao Ajunews, o presidente do Sindicato do Policiais Civis (Sinpol), Adriano Bandeira, destacou a insatisfação frente ao falta de diálogo do governador Belivaldo Chagas (PSB).

“Para deixar bem claro como a polícia age em Sergipe: escolhendo que crime deve apurar, os crimes graves, os de repercussão”, disse ele em referência as condições de trabalho, falta de efetivo e acúmulo de funções. “Não vamos de forma seletiva escolher qual tipo de crime para compensar uma falta, uma irresponsabilidade do governo do estado”.

Ainda na fala, Adriano comentou sobre a reativação da mesa de negociação permanente, instituída pelo governador, para tratar de demandas da Administração Pública. “Ele ainda não comunicou ao movimento, às entidades da polícia civil e a gente espera que essa mesa seja diferente das que a gente já enfrentou. Porque ele deixa muito claro que tudo que ele fez antes dessa mesa não existia. Ele enganou os policiais, ele enganou a segurança pública e agora, me parece, que ele faz o mesmo com os demais servidores”, afirma Adriano.

Ele critica o fato de que há uma década os servidores público não possuem reposição inflacionária e sem revisão geral anual. “Diferente do governador que aproveitou as revisões anuais do Tribunal de Justiça, do TCE, da Alese para corrigir seus vencimentos. De forma muito desleal com os demais servidores”.

Adicional de periculosidade
O benefício é um direito de todo profissional que trabalha em situação que coloque sua vida em risco, não sendo entendido como bonificação, mas sim um adicional permitido pelas constituições Federal e Estadual. A atividade policial é totalmente exposta aos riscos.

Movimento Polícia Unida
O Movimento Polícia Unida é formado por nove entidades sindicais e representativas: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE); Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE); Associação Militar Única; Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Sergipe (Aspra); Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise); Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep); Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese); Associação dos Militares da Reserva Remunerada e Pensionistas do Estado de Sergipe (Asmirp/SE); e Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-SE).

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