Polícia


Movimento Polícia Unida não descarta possível greve em Sergipe


Publicado 19 de setembro de 2021 às 09:02     Por Fernanda Souto e Dhenef Andrade     Foto Dhenef Andrade/ AjuNews

Após o Movimento Polícia Unida deflagrar a ‘Operação Tolerância Zero’, em prol do adicional de periculosidade, em Aracaju, neste sábado (18), o presidente da Associação de Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol-SE), Isaque Cangussu, não descartou a possibilidade de haver greve ou paralisação caso o governo do Estado não avance nas negociações da pauta cobrada pela categoria.

Ao AjuNews, Isaque afirmou que o Movimento esperou 284 dias apenas para conseguir conversar com o governador Belivaldo Chagas (PSD). Após isso, segundo ele, a categoria está há 100 dias aguardando a instauração das negociações em prol do adicional de periculosidade.

“Mais uma tentativa de chamar a atenção do governo do estado para um direito tão óbvio que é o adicional de periculosidade, para aqueles que correm perigo. Parece que apenas o governo ainda não enxergou”, disse Cangussu em entrevista ao site.

De acordo com o presidente da Adepol, a greve ou paralisação só pode acontecer com o aval da Assembleia da categoria. No entanto, ele não descarta que o Movimento a convoque para debater a pauta, caso não haja avanço nas negociações.

O Movimento Polícia Unida é formado por nove entidades sindicais e representativas: Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE); Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE; Associação Militar Única; Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Sergipe (Aspra); Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise); Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep); Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese); Associação dos Militares da Reserva Remunerada e Pensionistas do Estado de Sergipe (Asmirp/SE); e Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-SE).



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