Aprovada pelo Congresso Nacional, nesta segunda-feira (19), a emenda do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que assegura que gastos de saúde com a pandemia e com os programas de estímulo ao emprego (BEm) e de crédito para as micro e pequenas empresas (Pronampe) não sejam contabilizados no cálculo da meta fiscal de 2021. Ao fazer essa inclusão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, a proposta do senador Rogério garante mais recursos para saúde, emprego, renda e para micro e pequenas empresas.

Para o senador sergipano, a aprovação da proposta foi uma conquista em um momento de crise e um avanço do ponto de vista do marco de regulação fiscal. “A gente está diante do que está acontecendo nos Estados Unidos, ou seja, o Biden está deixando para trás o conceito do Consenso de Washington, o conceito da austeridade e colocando o estado para fazer a retomada da economia americana para que possa economia competir com outras que estão despontando, como a economia chinesa”, afirmou.

“O Brasil, infelizmente, do ponto de vista fiscal tem muitas travas que atrapalham e que impedem que a gente tenha políticas anticíclicas. Em momento como este, nós deveríamos estar apresentando projetos com investimento público, para gerar emprego, renda, para que a gente pudesse ter uma ação de política anticíclica e de retomada mais rápida e evitar o desmonte da nossa indústria, da nossa economia, dos diversos setores da economia”, acrescentou Rogério.

Ainda segundo o petista, mesmo com a pandemia e com toda as dificuldades, o Brasil poderia estar investindo mais. “Poderíamos aprovar o Projeto de Lei que é de minha autoria, que está na Câmara, dos depósitos voluntários para que a gente pudesse ter um manejo monetário mais eficiente e poder colocar mais recursos na economia, na mão da população, na mão do setor empresarial para que a gente pudesse desenvolver o nosso país e apressar a nossa saída da crise”, reforçou ele.

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