Preso desde o dia 24 de junho, por burlar uso da tornezeleira eletrônica, o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL) teve recusa nas suas quatro solicitações de asilo diplomático. A informação foi divulgada na coluna de Guilherme Amado, do jornal Metrópoles, nesta segunda-feira (5).

Os pedidos foram elaborados pela defesa do parlamentar. As embaixadas às quais os pedidos foram submetidos não foram revelados, mas, de acordo com a reportagem, três delas foram para países europeus e uma para um país asiático.

Os motivos das recusas se baseiam no fato de que países procurados não fazem parte da Carta de Caracas. A defesa do deputado não considera entrar com novos pedidos para evitar conflitos diplomáticos. O direito ao asilo é concedido em casos de perseguição política, ideológica ou de crenças.

Decisão do STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a volta à prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). Ele atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que relatou que o parlamentar vem desrespeitando frequentemente o uso da tornozeleira eletrônica. A PGR constatou que foram registradas cerca de 30 violações do equipamento de monitoramento.

Leia mais
Moraes determina nova prisão de Daniel Silveira após desrespeitar 30 vezes o uso de tornozeleira
Por unanimidade, STF torna Daniel Silveira réu em inquérito de atos antidemocráticos