Política


‘Estou me defendendo de algo que não fui responsável’, afirma André Moura sobre decisão do STF


Publicado 04 de outubro de 2021 às 11:45     Por Dhenef Andrade e Fernanda Sales     Foto Fernanda Sales / Ajunews

O ex-deputado federal André Moura (PSC) se pronunciou, durante a coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (4), sobre a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o condenou em duas ações penais. O ex-líder do governo no Congresso alegou que está se ‘defendendo por aquilo que não era de sua responsabilidade’.

André fez um breve resumo de sua trajetória pública desde do momento em que trabalhou na assessoria da atual senadora Maria do Carmo (DEM), quando esta era secretária da Assistência Social de Sergipe e sua passagem, como coordenador de despesas da Assembleia Legislativa do Estado (Alese), até a ascensão à Prefeitura de Pirambu. Além disso, André Moura lembrou do convite do ex-governador João Alves Filho para ocupar a pasta de Infraestrutura Metropolitana por quase dois anos.

“Durante esse período de 11 anos eu tive minhas contas, todas elas julgadas e todas elas aprovadas”. Moura retomou seu discurso relembrando sua chegada à Câmara dos Deputados e seu papel de liderança. “Principalmente no momento em que estive líder do governo nas duas casas, eu sabia que ia ter ônus e bônus. O ônus poderia ser grande, mas nada maior do que o bônus de transformar a vida das pessoas, dos mais pobres”, disse André.

O ex-deputado também relatou que na condição de líder no Congresso tinha a possibilidade de pedir favores para lideranças políticas de Sergipe, mas assim não o fez. ‘Estão aqui prefeitos e ex-prefeitos que não me deixam mentir’.

“São 16 anos da minha vida, pública que se iniciou cedo, exercendo cargos importantes eu tive sobre os meus ombros a responsabilidade de ser coordenador de despesa e comandar o orçamento por onde eu passei. E eu não tenho, nem nos órgãos de fiscalização de contas do estado de Sergipe [TCE], nem nos órgãos de fiscalização do Brasil, nenhuma só [prestação de] conta reprovada. Todas aprovadas, sem exceção. E agora me vejo aqui, ao lado de amigos e da minha família, passando por este momento”, disse o ex-parlamentar.

Por fim, Moura afirmou que seu patrimônio é compatível com a renda que se resume a casa que reside com a família, financiada para 20 anos, uma residência em Pirambu, e um apartamento em São Paulo onde um dos filho mora. “Para um homem que já exerceu tantos cargos esse é o meu patrimônio. A renda familiar, a minha e a de Lara [esposa], é perfeitamente compatível ao meu patrimônio. Quem me conhece sabe”.

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