A deputada federal por Sergipe, Katarina Feitoza (PSD), afirmou ao AjuNews que aumentou dentro do parlamento a pressão para instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) relacionada aos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, após a saída do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), Gonçalves Dias, na última semana.

‘Com certeza a demissão do ministro Gonçalves Dias aumenta a pressão para a instalação da CPMI, que por sua vez, já tem todas as assinaturas para sua abertura. O governo federal já declarou que não vai criar nenhum tipo de barreira para impedir o andamento da comissão’, disse,

Ainda conforme Feitoza, a apuração, que já está sendo feita pela Polícia Federal, Supremo Tribunal Federal e Ministério Público Federal, é o que de fato tem de ser feito como medida para o que ocorreu no dia 08 de janeiro, pois acredita nas instituições do nosso país.

“Como parlamentar, eu vou acompanhar os trabalhos, caso haja a instalação da CPMI, mas não acredito que seja oportuno, uma vez que vivemos um momento de dualidade e beligerância no Brasil e precisamos pacificar em vez de não politizar investigações”, acrescentou.

Feitoza também chamou atenção para outras pautas que estão sendo debatidas no Congresso Nacional enviadas pelo governo federal. “Estamos debatendo temas importantes, a exemplo da reforma tributária e do arcabouço fiscal, que são propostas positivas para o País. Dessa forma, uma Comissão de Inquérito neste momento não vai trazer avanços para o Brasil”, finalizou.

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