Política


“Não queremos CPI de ôba ôba, nem de pré-julgamento”, diz Georgeo Passos sobre instalação da CPI da Covid em Sergipe


Publicado 26 de abril de 2021 às 10:02     Por Fernanda Sales     Foto Jadilson Simões / Assembleia Legislativa de Sergipe

O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) afirmou, nesta segunda-feira (26), sobre a necessidade de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), para investigar as ações do Governo do Estado durante a pandemia da covid-19 em Sergipe.

“Não queremos uma CPI de ôba ôba, não queremos uma CPI para fazer pré-julgamento, só queremos entender o que aconteceu com o recurso que veio do Governo Federal para o combate à covid-19. Se ele foi bem empregado ou não. Precisamos apurar as ações do Governo do Estado durante a pandemia”, destacou o parlamentar, durante entrevista na Nova Brasil FM.

Georgeo lembrou ainda que neste mês de abril completa um ano que o “Estado tomou um prejuízo milionário com o Consórcio do Nordeste. Foram R$ 5 milhões que o Governo encaminhou para o consórcio para mandar os respiradores que nunca chegaram ao estado”, reforçou.

“Tem pessoas que perguntam se esse é o momento adequado para a instalação da CPI, mas eu digo que sim. Lógico que o Ministério Público tem a sua missão, mas a assembleia também pode sim discutir o assunto. A assembleia fazendo a fiscalização não vai impedir do Governo de Sergipe continuar atuando na saúde para tentar salvar vidas. O Governo pode continuar fazendo a sua parte”, explicou o deputado.

De acordo com Georgeo Passos, são necessárias oito assinaturas dos deputados estaduais para protocolar esse requerimento de abertura da CPI. “Hoje nós temos cinco deputados que se comprometeram, juntamente com os deputados do Cidadania, eu e os deputados Dr. Samuel Carvalho e Kitty Lima, a assinar a CPI. Só iremos divulgar os nomes dos parlamentares após recolhermos a assinatura dos oito deputados necessários para a instalação. […] O Governo está trabalhando, juntamente com alguns deputados do governo e com o apoio do presidente da Casa, para que a CPI não alcance o número mínimo de assinaturas. Mas continuaremos insistindo para chegar nas oito assinaturas necessárias”, finalizou.

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